A orquiepididimite é uma infecção que ocorre no testículo e no epidídimo. Essa bactéria é causada por bactérias ou vírus que atingem o local por meio do canal deferente ou através do sangue. O Mestre e Doutor em Urologia Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes explica que esse tipo de inflamação geralmente é causado por outras infecções que afetam a área genital, especialmente a caxumba. No entanto, infecções do trato urinário e infecções sexualmente transmissíveis, como clamídia ou gonorreia, também podem causar orquite.
É chamada de orquiepididimite quando envolve o testículo e o epidídimo. Então, quando surgem sintomas que possam indicar uma orquiepididimite, ou outro problema nos testículos, como inchaço, dor e vermelhidão nos testículos, deve-se consultar o urologista para avaliar os sintomas, identificar a causa e iniciar o tratamento mais adequado. Uma vez que bactérias como a Escherichia coli, causadoras de infecções renais, também são causas de orquiepididimite, além de que também pode ser causada por trauma local.
Os sintomas da orquite são mal-estar, febre, dor local e inchaço, que aumentam com o tempo. O paciente também pode ter vermelhidão e sentir calor na área infectada, e a dor pode irradiar da virilha para o abdômen. O Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes comenta que, para confirmar o diagnóstico, o urologista avalia os sintomas, juntamente com a palpação dos testículos. Além disso, os especialistas podem solicitar exames de sangue e urina, bem como exames de imagem, como ultrassom da região pélvica, para verificar se há alterações nos testículos ou no epidídimo. Depois de detectar a área onde ocorreu a infecção e o tipo de doença, o médico irá prescrever analgésicos e antiinflamatórios, repouso geral, repouso sexual e a suspensão escrotal, uso de um aparelho que segura a bolsa escrotal, conhecido por suporte atlético escrotal, que impede que os testículos se movam, reduzindo a dor. Se for uma orquite bacteriana, são usados antibióticos. Se a infecção for causada por uma doença venérea, o Doutor Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes recomenda que o parceiro sexual também procure tratamento