Para pacientes com insuficiência renal, o transplante renal é o melhor método de tratamento, pois pode proporcionar maior qualidade de vida, sobrevida e grau de liberdade. Porém, o Dr. Marco Antonio Fortes, especialista em urologia, diz que é necessário compreender alguns processos para ficar consciente e apto sobre o processo.
O transplante de rim é adequado para pacientes com doença renal crônica em estágio avançado. Depois que o nefrologista examina o paciente e o urologista considera os exames de sangue, urina e de imagem, e, dependendo dos resultados, é indicado que um transplante de rim é necessário.
O Mestre e Doutor em urologia Marco Antonio Fortes explica que por ser uma doença silenciosa, ou seja, não apresenta sintomas no início, costuma-se verificar que a doença renal crônica está em estágio avançado quando os órgãos estão sobrecarregados e há pouco tempo para providenciar o tratamento adequado para evitar a cirurgia. Portanto, a maioria dos pacientes iniciará a hemodiálise e entrará na lista de transplante.
Pacientes sem doadores vivos adequados precisam passar por uma avaliação pré-transplante e podem ser colocados na lista de espera junto com o doador falecido. As amostras de soro são coletadas do paciente a cada 90 dias e são encaminhadas ao laboratório de imunogenética. Se o tipo de sangue do doador for igual ao do paciente, seu soro será usado para testar as células do doador e verificar sua compatibilidade. O paciente com maior adaptabilidade e maior tempo de espera receberá o órgão.
O Doutor Marco Antonio Fortes explica que as pessoas que receberam um transplante de rim poderão retomar sua dieta normal e beber normalmente. Também será capaz de realizar atividades normais como trabalho, estudo, viagens e exercícios. Porém, há a necessidade de tomar os medicamentos em horários muito rigorosos todos os dias, e à necessidade de exames médicos e inspeções frequentes, como novas rotinas que surgiram na vida.