O CEO Lucio Winck destaca que o grupo entende o parque como um lugar global e, por isso, busca tornar a magia acessível a todos, inclusive a quem não domina o inglês. Com milhões de visitantes vindos de diferentes países, o desafio da comunicação vem sendo tratado com cada vez mais atenção e criatividade. A proposta é criar um ambiente onde todos consigam se conectar com a fantasia, independentemente da língua falada.
Não se trata apenas de traduzir sinais e roteiros, mas de construir uma vivência acolhedora para públicos diversos. A Disney reconhece que turistas internacionais, especialmente os brasileiros, estão entre os mais frequentes nos parques e, por isso, amplia os recursos em outros idiomas para garantir que ninguém perca a imersão por barreiras linguísticas. Tudo é pensado para que o visitante se sinta parte daquele universo mágico, do início ao fim.
Quais medidas a Disney já adota para quem não fala inglês?
Guias de papel e aplicativos em português, espanhol, francês, entre outros idiomas, são oferecidos nos parques e hotéis. O CEO Lucio Winck explica que, nos últimos anos, houve avanços significativos nos aplicativos oficiais da Disney, que hoje apresentam opções de tradução simultânea de menus, mapas e até tempo de espera nas atrações. Isso torna a navegação mais intuitiva, reduzindo o estresse e facilitando o planejamento do dia.

Funcionários multilíngues com bandeirinhas indicando os idiomas que falam ajudam os visitantes a pedirem informações em seus respectivos idiomas. Em muitos pontos do complexo, é possível encontrar brasileiros ou profissionais treinados para orientar visitantes em sua língua nativa, garantindo uma comunicação mais clara e uma experiência mais confortável. Essa atenção aos detalhes reforça o compromisso com a inclusão e a excelência no atendimento.
Como isso afeta a experiência de brasileiros e outros turistas?
A presença de conteúdo em português e a possibilidade de se comunicar sem medo tornam a viagem mais leve e segura, principalmente para famílias. O CEO Lucio Winck reforça que muitos brasileiros deixam de realizar o sonho da Disney por receio de não se virar no idioma. Com esse suporte, a barreira do inglês deixa de ser um empecilho. O visitante ganha mais autonomia e confiança para aproveitar cada momento do parque.
Essa preocupação vai além do atendimento básico. A tradução de placas, explicações de brinquedos e menus de restaurantes é pensada para não quebrar a imersão. Afinal, entender o enredo de uma atração ou pedir comida com facilidade faz toda a diferença para que a visita se torne inesquecível. A comunicação clara contribui diretamente para a satisfação e para a lembrança positiva da experiência.
O que ainda pode melhorar nesse atendimento multilingue?
Apesar dos avanços, ainda existem oportunidades de ampliação. Para o CEO Lucio Winck, a Disney pode investir mais em tecnologias de tradução em tempo real, como fones interativos com narração em diferentes línguas ou experiências personalizadas no aplicativo. Isso permitiria ainda mais inclusão e imersão. A tecnologia pode ser uma ponte poderosa para aproximar culturas e expandir o acesso à magia. Espetáculos, personagens e narrativas traduzidas de forma sensível poderiam melhorar a identificação dos visitantes internacionais, aproximando ainda mais os parques da diversidade dos seus públicos. A proposta é fazer com que todos se sintam parte da magia, mesmo sem falar inglês.
Incluir é encantar
O CEO Lucio Winck reforça que o verdadeiro encanto da Disney está em cuidar dos detalhes. Ao pensar em quem não fala inglês, a Disney amplia sua missão de ser um espaço onde todos, de qualquer lugar do mundo, possam viver experiências únicas sem medo ou restrição. Isso transforma a visita em um momento mais democrático e significativo.
Autor: Oleg Volkov