A Força Aérea Brasileira (FAB) prestou um papel importante na Segunda Guerra Mundial, afirma Fernando Siqueira Carvalho, apaixonado pelo mundo aeronáutico e pela história. Milhares de brasileiros lutaram no combate que dividiu o mundo em dois pólos, a Aliança do Eixo e os Aliados, este último ao qual o Brasil juntou forças.
Tendo em vista o contexto de guerra, o Brasil exibia um papel neutro diante do combate, na época Getúlio Vargas como presidenciável, mantendo relações com ambos os países, em diferentes blocos, porém a situação mudou quando o Brasil começou a sofrer ataques em navios cargueiros por parte de forças do Eixo e por uma pressão encabeçada pelos EUA.
Dessa forma, ocorreu o alistamento de milhares de brasileiros, de etnias diversas e de idades diversas também, bem como houve o treinamento desses brasileiros no Panamá e nos Estados Unidos para lutarem em terras itálicas. Os brasileiros mostraram-se corajosos e honrados, avulta Fernando Siqueira Carvalho.
Com o lema “Asas que protegem o Brasil!, a FAB teve sua fundação em um projeto governamental que visava a criação de um poderio aéreo brasileiro com base na criação de outras forças ao redor do mundo, como Força Aérea Real, no Reino Unido e a Regia Aeronautica, na Itália. Sendo um sucesso de ação nas terras italianas contra as tropas nazistas, a divisão era composta por 374 militares e 28 aviões.
Com o famoso lema, bem como “A cobra vai fumar”, “Senta a Pua” era o grito de guerra e símbolo do 1º Grupo de Caça, conhecido como (1º GAvCa), ressalta Fernando Siqueira Carvalho. Em combate era usada como espécie de código para positivo, “senta a púa!”: combata o alvo, vá contra o inimigo e afins. A origem da expressão se dá pelo uso anterior à guerra com o Tenente Aviador Firmino Ayres de Araújo, na base de Salvador. Com o uso já empregado, o colega de aviação, Tenente Aviador Rui Barbosa Moreira Lima levou para o Primeiro Grupo de Aviação.